quarta-feira, 9 de junho de 2010

Mas afinal, persuadir é manipular?!


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Persuadir não é a mesma coisa que manipular. A grande diferença está na intenção do orador. No caso da persuasão o objetivo é apenas provocar a aceitação, apelando para fatores racionais e emocionais. No caso da manipulação, existe uma intenção de desvalorizar os fatores racionais, apelando a uma adesão apenas emocional.

As técnicas de persuasão ensinadas pelos sofistas, apesar da sua eficácia, podem ser consideradas muito rudimentares diante às aplicadas no século XX para manipularem milhões de pessoas.
A palavra tinha ainda um lugar central. As técnicas de persuasão atuais, envolvem os oradores uma vasta encenação, onde se recorre a uma enorme variedade para seduzir.

O ditador Adolfo Hitler, foi o primeiro a integrar a retórica em gigantescos espectáculos de propaganda, produzindo um poderoso efeito hipnótico sobre os auditórios.

Os discursos de Hitler eram cuidadosamente ensaiados. Modelações no tom de voz, gestos dramáticos e expressões faciais acentuavam os momentos mais importantes nos seus discursos. Os discursos abordavam de forma muito emocional quase sempre os mesmos temas: o ódio aos judeus e o orgulho ferido da Alemanha.

Os locais eram decorados de forma a acentuar a sua presença. As paradas militares, bandeiras e símbolos faziam da sua figura e palavras uma dimensão enorme. O que Hitler fazia era MANIPULAR. Ele usava apenas do apelo emocional.

As propagandas atuais, vinculadas tanto em revistas como na televisão, usam da PERSUASÃO. Além de usarem da emoção, há também uma boa parte de fatores racionais que induzem o consumidor a acreditar que aquele é um bom produto.

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